Emprego em Dublin não é dificil: É MUITO DIFICIL.

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Aquele que disser que conseguir um emprego em Dublin é fácil, enquadra-se na categoria de pessoas limítrofes ao mau-caratismo e a mentira. De fato, para um Brasileiro, achar o tal do emprego em Dublin é certamente muito mais dificil do que no Brasil, por mais exdrúxulo que isso possa parecer.

Muita gente chega em Dublin (como eu, por exemplo) imaginando que em 30 ou 40 dias vai conseguir um emprego e comecar a economizar o dinheiro que trouxe. Essa é uma das maiores mentiras que contam para nós quando estamos no Brasil nos preparando para vir para o nosso tão sonhado intercâmbio. Dentre os inumeros argumentos que nos contam para nos convencer a vir para Dublin, está o que diz que a permissão de trabalho de 20 horas aos cursos que superam as 25 semanas te coloca numa situação de legalidade para submeter-se a uma vaga de trabalho. Dai você - como eu - chega aqui feliz da vida e só então percebe que entrou numa fria, e que emprego, assim como a questão das acomodações aqui em Dúblin, é a maior furada. Na verdade, os empregos - inclusive os subempregos - estão muito mais dificeis de conseguir aqui do que no Brasil. E a situação é pior ainda para quem chega.

O problema do intercambista já começa com a estranha forma de organização educacional do Irlandês. Nesta, independe seu grau de instrução em terras Brasileiras, europeias, ou interplanetáras. As vistas do governo e do estado Gaélico, é como se você sequer fosse alfabetizado. Dai você começa a perceber que o conceito de cidadania, por mais belo que aparente ser, não aplica-se a você, sulamericano. É fato: existem os irlandeses como topo da cadeia de trabalho, seguidos pelos membros da união europeia, os europeus que não fazem parte desta e povos de paises desenvolvidos - Norteamericanos, por exemplo, e ai vem você, Brasileiro. Não importa o quanto você tenha estudado e quantos graus você tenha conseguido nos seus estudos ao longo de toda a sua vida. Conforme-se: Aqui você não é ninguém. 

E, como uma subpessoa, o nó começa a apertar no pescoço, pois para certos empregos um pouco "menos ordinários" você precisa  ter carcteristicas especiais como um Safe Pass, por exemplo. Para que se tenha uma ideia, para que você possa carregar sacos de cimento na construção civil, numa reforma de casa, ou até mesmo para que você possa pintar as paredes da casa de um irlandês, você precisa de uma permissão especial do governo, em forma de cartões permissivos de trabalho - os tais "safe pass"

Para obtê-lo, você tera que fazer cursos - geralmente pagos - que só estao disponiveis a quem tem "Work Permit" (permissão de trabalho) no país (Stamp 4) e qualificação educacional irlandesa (FETAC Level 5).

Ah, você não faz a minima ideia do que seja FETAC, não é? Vou tentar explicar de uma forma suscinta: As qualificações educacionais Irlandesas são graduadas em níveis neste tal FETAC. Elas vão de 0 (aquele que nunca estudou) até o level 10 (a criatura que tm PhD em alguma coisa). Advinha em que nível está a sua qualificação aqui em Dublin? Pois é. É como se você nunca tivesse estudado antes na vida, amigo.

Mas, será que o Brasileiro pode ter seu diploma reconhecido e conseguir com isso uma classificação FETAC que o habilite a fazer algum destes cursos e ajudar a colocar-se numa posição competitiva no mercado de trabalho da Ilha Esmeralda? Claro que pode! E é "facil, facil": Basta pegar seu diploma, contratar um tradutor,  submete-lo as autoridades daqui e aguardar o processo. Depois de iniciado, demora em média seis meses para que isso aconteça. E, a menos que você tenha um mestrado num área de interesse, ou até mesmo um doutorado e esteja interessado em cursar algo por aqui, raramente você obterá uma classificação superior a FETAC 5 (o que equivale a um segundo grau meia-boca Irlandes). Para aqueles que pretendem ficar em média de um ano, é inviável.

Para sepultar os sonhos e jogar a ultima pá de cal nos sonhos de todos, e colocá-los no desagradável porém seguro caminho da realidade, tenham em mente que além de você não ser Irlandês, você - salvo raras exceções não é membro da união europeia, e seu passaporte é carimbado com Stamp 2, o que te restringe a maioria dos empregos formais. O carimbo do passaporte é preciso quanto a inaplicabilidade:


"Permitted to remain in Ireland to pursue a course of Studies on condition that the holder does not engage in any business or profession. (Employment for up to 20 hours per week during the school term and up to 40 hours per week during school holidays permited)..."

Quer dizer: Pode vir, bobo, só não pode ter um trabalho formal e nem abrir um negócio, fora isso, beijo no coração. (Eu sei, é sacanagem, mas o país é deles...)

O que resta ao estrangeiro sulamericano então como exaustivamente falado são empregos como Faxineiro - o chamado cleaner - ou ajudante de cozinha - Kitchen  Porter. E se prepara porque a concorrência é enorme.

No começo pela quantidade de Brasileiro que tem aqui na irlanda - isso é perceptivel pela quantidade de gente falando portugues nas ruas do centro - eu acreditava que a comunidade Brasileira era a maior de Dublin. Descobri pouco depois que os Venezuelanos nos superam. Imagine uma cidade onde chegam 4 mil estrangeiros por mes, e que 60% destes estão procurando emprego nas mesmas condições e/ou situações de vocês? Fora que estes caras topam qualquer negócio, qualquer serviço e que pra eles não há tempo ruim. Nestas condições, disputar uma vaga não é facil e as armadilhas são muitas.

Para os Irlandeses, com toda franquesa (e ninguém pode culpá-los de não serem diretos) é problema teu se você é estudante de ingles e está aqui no país deles para "agregar valor ao teu camarote". O profissionalismo, na visão destes, vem em primeiro lugar. E eles não vao contratar um engenheiro civil, uma professora universitária ou um administrador de empresas para lavar um chão. Para este tipo de emprego, eles preferem alguem que tenha o nível de instrução compativel com a função. No Brasil, uma empresa não faria o mesmo para a mesma vaga?

O que te leva a ter de mentir, e fazer um curriculum falso. Dai surge a sua segunda dificuldade: Conseguir uma entrevista de emprego. Praticamente quando surge uma vaga há uma enxurrada de candidatos devido a superpopulação de estudantes. Com a chegada das férias escolares na Irlanda (em meados de Abril - Maio) você terá também que disputar a vaga com os jóvens irlandeses que entrarão em part time jobs. Não preciso dizer quem estará em vantagem, preciso?

Outra peculiaridade quanto ao que está acontecendo atualmente em Dublin, no tocante aos subempregos: A gringalhada está pedindo cada vez mais inglês fluente até mesmo para serviços de faxineiro e entregador de jornais. E o que ninguém te diz é que se o teu inglês é muito basico, existem sérias chances de que você fique desempregado pelo teu intercambio todo, ou pior: de que o seu dinheiro acabe e que você tenha de antecipar a tua volta pelo simples fato de não conseguir se manter. É triste, mas é verdadeiro. Cá entre nós: Você contrataria alguém que é incapaz de entender simples comandos seus para realizar um serviço? Pois é, eles também não.

Por fim, é muito comum conhecer pessoas que estão aqui a seis, sete meses e ainda nao conseguiram emprego algum. Algumas amargam o prejuizo e voltam para o Brasil. Nesse grupo estão muitos jovens que não necessariamente precisariam trabalhar para se manter em Dublin. Situação cômoda, pois os pais bancam a brincadeira. Mas grande parte não necessariamente tem subsidio familiar e procura em fontes informais uma forma de tirar alguns euros, como revendendo cigarros Brasileiros, fazendo trabalhos por conta própria, e por ai vai.

Concluindo, os Brasileiros que pretendem vir Dublin precisam ter em mente que enfrentarão dificuldades tremendas e de que muitos efetivamente não encontrarão emprego durante muitos meses. De cada dez Brasileiros que eu conheço na minha escola, oito estão desempregados, dois estão trabalhando em subempregos que tiram o couro deles e ganham abaixo do mínimo mas que pelo menos paga-lhes a alimentação e o aluguel e destes desempregados, dois pelo menos já jogaram a toalha.

Dublin é um bom lugar para imigrar para estudar inglês? Sim. Mas não é um bom lugar para trabalhar. Aqueles que pretendem escolher a cidade, venham com proventos suficientes para se manterem, ou quebrarão a cara.

Na proxima postagem falarei a real sobre a forma que os Irlandeses de Dublin veem as nossas mulheres e de como é tortuosa essa relação entre a imagem que nosso País passa das Brasileiras e a visão que os gringos tem.

Porque nesse Blog, A verdade é dita sem filtros!

75 comentários:

  1. A verdade precisava ser dita, um dos melhores blogs sobre Dublin que eu já li. Eu tinha essa concepção em mente de que a vida ai na ilha Esmeralda não deveria ser nenhum pouco fácil mas confesso que seus posts me assustaram um pouco, hahaha. Já cheguei a cogitar o intercâmbio no Canadá mas há muita burocracia em todo o processo, e pelo que andei lendo não me parece ser nenhum pouco barato, Reino Unido? Esquece, mal consigo comprar meus preciosos euros. Outro ponto que vem me deixando preocupado é a segurança, quem sabe tema para um próximo post?

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  2. Vou ser mais direto e dar a opiniao de quem conheceu a cidade..Ir fazer intercambio em DUBLIN e` furada. Mico. O ingles do lugar e` complicado, com um sotaque estranho, e voce nao "emerge" no ingles..nas ruas fala-se tudo.. E` uma cidade onde ocorrem pequenos furtos, ha mendigos, pedintes, sujeira nas calcadas... sinceramente, nao vi em Dublin nada muito diferente do que vejo no Brasil.

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  3. Interessante, eu gostei =]

    Li diversos blogs e vi diversos vídeos sobre a irlanda e intercambio em geral e posso dizer uma coisa a respeito de trabalho: Em dois vídeos os caras "orientam" você mentir no currículo, dizendo que possui experiência como garçom por exemplo no Brasil e para inventar e improvisar na entrevista e se passar, dar um gás e correr para aprender as tarefas que você supostamente já deveria saber como exerce-las. Caso contrário conseguir um emprego será muito difícil mesmo.

    Teoricamente, há quem defenda que você deveria ser "honesto" e não mentir. Se você sabe que vai trabalhar com sub emprego lá então prepare-se aqui no Brasil, faça um curso de garçom por exemplo, ou melhor, faça esse curso lá! Claro que isso é relativo, juntar dinheiro e realizar um sonho pode compensar uma mentira aqui outra ali, não é nada demais.

    Além disso eu dei uma olhada nos sites de empregos de lá e quase todos pedem inglês fluente, portanto aquelas vagas de vendedor, recepcionista, levantador de dinheiro para ongs (não sei o nome dessa profissão), promoters, etc, não serão preenchidas pela maioria de nós. Teremos de fazer trabalhos de entregador de panfletos, placas vivas, cenário de teatro (árvore, pedra kk), lavador de pratos e limpeza em geral. Eu particularmente toparia sem problemas, mesmo tendo um inglês "intermediário", o problema é que provavelmente haverão muitos candidatos para cada vaga, mesmo as mais simples e isso causa um certo medo / receio de ir para lá e não conseguir emprego e ter de voltar mais cedo. Mas na minha opinião é melhor voltar do que ficar lá como ilegal ou largar os estudos para trabalhar, tanto por que conseguir cidadania lá é difícil e o tempo que você trabalha com o visto de estudante não conta, então... Enfim.

    Seja como for, obrigado por falar o seu ponto de vista. Estou começando a ler sobre a Austrália, pois pelo pouco que li, dizem que lá achar trabalho é mais fácil, vai saber.

    Mauro

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    1. Mentira aqui em Dublin é obrigação para sobreviver

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    2. Eu tenho a seguinte postura:
      Se a pessoa que se locupleta com a venda ou a vinda de um "estudante" brasileiro para cá, se ela ORIENTA (como se isso fosse uma orientação a ser passada) a mentira como ferramenta a ser usada, você acredita piamente que esta pessoa esta sendo 100% honesta com vocês?
      Obviamente não.

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  4. Putz, que chato isso hein, mas é a verdade, então vou ler tudo para não quebrar a cara, mas isso esta acabando com meus sonhos :-(

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  5. A segurança em Dublin será o tema do proximo post certamente.

    Sinceramente eu não esperava que o Blog tivesse a repercussão que teve. Sei que haverão criticas imensas. Tudo bem: as pessoas precisam tirar vantagem e vender uma Dublin que não existe, com as facilidades prometidas - isso é sales talking - e muitos blogs e e-groups precisam vender pacotes, pois estão ligados a escolas de idiomas na irlanda ou ate mesmo a agencias de viagens. Anyway, eu não tenho o rabo preso com ninguem e posso tranquilamente falar o que não se fala sobre Dublin.
    Não é recalque: Eu estou em Dublin a um ano. Penei feito uma personagem de novela mexicana para arrumar emprego. Tinha dinheiro guardado e tive que gastar, pera que não voltasse para o Brasil. Para mim, a Irlanda já deu o que tinha que dar e vou investir meu dinheiro em outro País, onde eu possa encontar condições de continuar meu intercâmbio com emprego e tranquilidade. Dublin não é uma cidade para se trabalhar e estudar. É cara, sem empregos e com alugueis e preços carissimos. É fato.
    Muita gente diz ser questão de escolha ou de atitude. Ok: Quem aqui esta conhece um Brasileiro que não seja Lavador de Pratos )estes ganham bem e são felizes, trabalham pouco e ainda levam uma comida pra casa), Entregador de Herald (Jornal Gratuito que circula em Dublin) ou Faxineiro? Ou pior, que esteja como 80% dos Brasileiros que aqui estão, sem emprego? Fica a dica. Os Brasileiros que estão melhores aqui estão enganando pessoas que estão no Brasil embarcando num sonho de que chegando aqui na irlanda, tudo vai ser tranquilo: Vão arrumar um job, uma acomodação e uma maneira de fazer seu intercambio e pagar ele com trabalho Irlandes. É ilusão.
    De toda forma, esse trabalho sem fins lucrativos vai continuar de minha parte. Vou expor a verdade - nua e crua - de como é realmente viver em Dublin, sem florear e nem nada do tipo. E ai, quem fizer a sua escolha de embarcar no sonho, vem preparado para o que vai realmente encontrar aqui, e não será pego de surpresa.

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  6. Melhot blog de intercambio da irlanda... Verdade nua e crua... Essas escolas de ingles iludem mt os estudantes q vem.. Prometem mundos e fundos e os coitados acabam voltando por falta de emprego

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  7. Olá Paulo,

    Parabéns pelo texto! Eu tenho uma dúvida, tenho dupla cidadania e tenho planos de ir para a Europa no meio do ano, no primeiro momento havia resolvido ir para Dublin, mas depois de ler seu texto e ver a quantidade de brasileiros na cidade, estou em dúvida se vou para Dublin ou outro lugar - como Malta ou Inglaterra. Qual é a situação das pessoas com dupla cidadania ai em Dublin, tem emprego? Caso não, qual país você considera mais viável para se morar?

    Grata

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    1. Oi Luiza. A pergunta é: Você tem cidadania de algum País membro da União Europeia? Se sim, ótimo. A questão de emprego torna-se menos dificil para você, pois você vai poder trabalhar full time. Entretanto, qual o nível do seu inglês? Voce pretende fazer intercambio ou fixar residência? São questões relevantes.
      Gostaria de ajudá-la, mas nao conheço malta e conheco a inglaterra somente a turismo. Faço a sujestão de conversar com quem já esta nestes paises, pois seria leviano de minha parte te dar conselhos nesse sentido. Ok?
      Abraço!

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  8. Eu nao entendo essa galera que gasta de 20 a 30 mil REAIS pra ficar um tempo em outro pais pra....SOFRER e aprender um ingles meia boca (pq o ingles dos irlandeses e` meia boca). Meu, aprenda ingles no Brasil e depois va fazer um curso de extensao rapido nos US que vc ganha mto mais...

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  9. O seu Blog é basicamente para mostrar o lado ruim da Irlanda/Dublin , o que é normal,pois, dúvido muito que exista algum país que exista somente coisas positivas, problemas com emprego, segurança e etc..Todo e qualquer país pode ter , o que varia é a proporção desses índices em cada país. Agora a pergunta que não quer calar, se a Irlanda é tão ruim , como você faz questão de externar , o porque ainda está aí ??? Abraços.

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    1. David, primeiramente obrigado pelo comentário. Sua participação é muito importante para o debate.
      Contudo, ainda que pelo exercicio da opnião, preciso discordar de seu ponto de vista. Pelos seguintes argumentos:
      Este blog não tem o condão de mostrar o lado ruim de Dublin, nem mesmo especificamente da Irlanda. Se o fosse, não seria normal posto que esforçar-se para mostrar ou ate mesmo depreciar algo sem sequer ter beneficios seria o arranjo grosseiro de que "a fé sem obras é letra morta".
      De outro lado, poderiamos até dizer que as coisas qu eu reletei nestas postagens iniciais - e vamos nos referir basicamente a este postagem em especifico - não existem. Desta forma, eu estaria mentindo, criando fatos ou até mesmo fantasiando. Contudo, os relatos postados aqui em forma jornalistica são reais. Vladimir Ilych disse certa feita que "uma verdade é irrefutável". Chegamos então, no seguinte ponto: Estarei eu mentindo, ou trata-se apenas de uma verdade inconveniente demais para ser divulgada? Se me fosse permitido escolher apostaria todas as minhas fichas na segunda alternativa; mesmo porque "Bicicletas são roubadas e vandalizadas todos os dias". Pessoas são agredidas, a violência existe. O problema é que ninguém contou os fatos aos que fora desta nossa realidade, buscam na internet um meio de se informar. É preciso entender que o texto não é ofensivo e nem manipulador, ele só retrata uma realidade embora esta - como frisado - seja inconveniente.
      O segundo ponto é sobre o contexto. Entendo. Imagine se o blog fosse o oposto do que é. Fatalmente talvez você viesse e comentase algo do tipo: "O seu blog é basicamente para mostrar o lado bom da irlanda...". Se a violência que existe - lembre-se que frisei ser pontual e especifica - é um aspecto negativo, não é um problema meu ou nosso até. É uma questão de governo. Estou certo?
      Agora sobre a tal pergunta. Convenhamos: eu esperava uma pergunta de maior nível, essa pergunta é meio que tipica de uma idade meio que pre-escolar, onde quando a gente brigava com um coleguinha a gente dizia: Mas porque vc esta aqui ainda? Nada pessoal. Opinião.
      Então, vamos lá: Primeirissimo motivo: Quer dizer que a Irlanda é "para quem gosta", e não para "quem não gosta"? Eu acreditava até hoje que fosse para quem quisesse estudar Inglês, obtivesse um visto de estudo ou quisesse fazer turismo. Estou a um ano e meio em Dublin. Realmente: estou de saida. Para mim Dublin já deu. De fato já tenho até a passagem comprada. Sou sócio de uma empresa no Brasil, o que custea minha estadia em outro País. De fato, ainda não atingi meus objetivos academicos e pudesse eu voltar atrás, não viria para Dublin. Não é a melhor escolha para estudar e é pior ainda quando trata-se de trabalho.
      Mas, enquanto meu visto de entrada em outro País não sai, enquanto eu estou legalmente na Irlanda, enquanto eu pagar meus impostos e custear minhas despesas, ficarei. Pois isso - eu acredito, mas mais uma vez posso estar enganado - que gostar ou não gostar não são condições de admissibilidade em Dublin.
      No mais, entendo a sua insatisfação com o que eu escrevi, mas deixo uma pergunta no ar: Se mostrei a realidade, e essa realidade é ruim, se ela é verdadeira, por que deve ser omitida?
      Abraços.

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    2. Cara na boa, você escreve muito bem, sempre usando palavras formais para descrever/debater algo,Parabéns . Porém, tem um sério problema para interpretação de texto !! Você leu o que eu escrevi , ou você tem um assessor que faz isso para você ? Em nenhum momento eu disse que você está mentindo ou que não deve falar a verdade , muito menos duvidei da veracidade do que escreveu.

      "problemas com emprego, segurança e etc..Todo e qualquer país pode ter , o que varia é a proporção desses índices em cada país. "

      Só você tivesse lido somente esse trecho você já entenderia .
      Em referencia a sua opinião pela minha pergunta, estou com um coleguinha da pré - escola , e pedi para o mesmo ler o que escrevi, e ao perguntar o que ele entendeu RESUMIDAMENTE , a resposta foi essa :

      " Você disse, que as coisas que são postadas nesse blog
      não é nenhuma NOVIDADE, que TODO país tem seu lado ruim" e que não seria diferente na Irlanda.

      Cara , esses coleguinhas da pré- escola me surpreendem , cada dia mais espertos.
      Acho bacana sua iniciativa de mostrar o lado negativo da Irlanda, para que não tenhamos somente uma única visão, pois, de fato não conheço outro blog igual ao seu, que frise somente os lados negativos. Obrigado pelo seu serviço "filantrópico". não tão "filantrópico" assim... Quanto a sua resposta para minha pergunta de baixo nível intelectual , digo que você como um cidadão que paga seus impostos em dia, tem o direito de morar onde você bem entender, mas , morar em um país onde você ver tantas coisas negativas, e continuar nele, mesmo com condições para migrar para outro, é contraditório demais. Ta bom, você vai me dizer que acreditava que o país era pra quem quisesse estudar o inglês e blá blá blá.. Só uma dica , existem outros países que também ensinam inglês... Mas como você já comprou suas passagens para outro país , lhe desejo boa sorte, e espero ansiosamente , para ler suas aventuras em outras terras, e mais, espero ansiosamente para ver você postar sobre as coisas ruins desse outro país. Pra finalizar meu coleguinha da pré escola vai responder sua pergunta que você deixou no ar : " Se mostrei a realidade, e essa realidade é ruim, se ela é verdadeira, por que deve ser omitida?"

      Coleguinha - David, esse cara ainda não entendeu , que você em nenhum momento disse ou deu a entender que o que ele escreve é mentira ou é uma verdade que deve ser omitida?!! Tsc tsc tsc...

      Abraços, Paulo Antunes, ou, devo chama lo de Bryan Cranston??

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    3. Boa resposta coleguinha. O cara exagera nas respostas e na forma de descrever sobre os pontos negativos de Dublin. Acho, na minha opinião, o dono do blog um frustrado, desculpa. Acho que você (o dono do blog) não conseguiu se dar bem na cidade e de certa forma está descontando sua frustração aqui. Eu particularmente, tenho amigos íntimos que moraram cerca de 3 anos em Dublin, trabalharam em ótimos restaurantes e ganhavam super bem. Conseguiam viajar, curtir a vida e independente de tais pontos negativos que você sempre aborda, conseguiram ser felizes aqui. Porque se olharmos sempre para o ponto negativo das coisas, vai ser essa a visão que teremos delas.

      Eu acho tudo isso uma babaquisse. Eu já trabalhei em um navio de cruzeiros onde trabalhava 10 horas todos os dias! durante 7 meses. Muita gente reclamava de tudo e sempre via o lado negativo dessa vida. Eu levei de boa, superei os problemas e consegui construir uma carreira em restaurantes por 4 contratos.

      Irei para Dublin para viver algo diferente, não necessariamente aprender inglês mas para viajar pelo mundo, conhecer toda a Europa e quem sabe, a Ásia. Estou ciente da dificuldade de se arrumar emprego, mas pelo menos, se eu não gostar, eu vou embora. Não preciso escrever um blog com textos complexos sobre o lados negativos das coisas. Deixa as pessoas vivenciarem isso, porque cada um vai ter a experiência e oportunidade que precisa pra decidir se vale a pena ou não ficar.

      E presta atenção quando alguém perguntar alguma coisa para não dar esse tipo de resposta que você (dono do blog) acabo dando para o cara que apenas queria saber o porque de você ainda está em Dublin, apesar dos lados negativos da cidade.

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    4. Ponto para João e David. Dono do blog, quanta negatividade.... tá azedo cara?

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    5. A Irlanda nao é ruim, mas nao é o paraíso que as agencias vendem. A critica é essa mafia de escolas que vendem como paraíso. Ai voce chega não te emprego. Aluguel é caríssimo, tomar um ovo na cara ou uma porrada do nada é normal no dia a dia. Então cade a honestidade sobre a Irlanda.

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    6. O problema é todo este: As escolas e agencias lucram e não repassam a realidade.

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    7. Não entendi o comentário do anônimo, "Aluguel é caríssimo, tomar um ovo na cara ou uma porrada do nada é normal no dia a dia".

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    8. Bebê, são os knackers que agridem os estrangeiros. Há casos até mais grave, como esfaqueamento. Eles se concentram no centro e arredores. Se vc puder evitar Dublin 8, Summerhill, Temple Bar, etc. Bairros mais afastados como Dublin 18 sao mais seguros. Espero ter ajudado.

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  10. Paulo Antunes, muito bom o seu blog. Eu concordo em tudo!! Sempre que eu posso, digo para as pessoas que conheco procurarem outro lugar para intercâmbio!

    Luiza, eu tenho passaporte Italiano, facilita é claro, mas tb tem concorrência.. tem muitos Italianos e Espanhois por aqui. Se não tiver o Inglês bom, nada se adianta. Eu iria para outro lugar, estou em Dublin e penso seriamente em me mudar!

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  11. Nossa, preciso não concordar com o seu texto. Moro em Dublin já faz 1 ano e meio, estou empregada há 1 ano e 5 meses, já fui até promovida, e todos os meus amigos BRASILEIROS estão empregados. Todos em subempregos? Sim. Mas pra quem pesquisa antes de fazer vir pra cá, sabe que é necessário um visto de trabalho para conseguir empregos melhores, em empresas com algum plano de carreira. Ah, também conheci brasileiros que precisaram voltar para o Brasil, porque depois de vários meses não conseguiram emprego. Acontece, mesmo no Brasil e mesmo com inúmeras qualificações, e a única diferença é que aqui você está gastando em euro, então o desespero aumenta! Ah sim... Eles exigem, na maioria dos casos, que tenhamos um inglês bom ou razoável. E pasmem, eles estão certos em fazê-lo. Ninguém quer colocar em risco o atendimento de sua empresa! Por isso, meu conselho é: dêem uma carga no inglês antes de ir para um país "estranho", isso é a principal coisa. Intercâmbio serve para MELHORAR e dar FLUÊNCIA em outra língua, e nao para aprendê-la. Não é fácil, mas pra quem busca facilidade, aconselho a não sair da casa dos pais.

    Muito boa sorte a todos!!!

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    1. Raissa, Obrigado pela contribuição. Sua opnião é muito importante para o debate.
      Deixa eu ver se eu entendi: Você discorda do texto - acredito que seja o texto anterior - pois está empregada a muito tempo e conhece N brasileiros empregados, em contrapartida vc conhece as histrias de insucesso (que parecem serem omitidas nas fontes mais acessiveis de pesquisa, por dogma) entretando você concorda - embora não ateste diretamente - que o texto é veridico, não é isso?
      Em verdade, o que o texto anterior disse, ou seja: a sua interpretação textual é que Os Brasileiros qualificam-se apenas para subempregos em Dublin, com raríssimas exceções. Que muitos voltam para o Brasil, pois não conseguem encontrar emprego - mesmo os tais subempregos. O que é muito comum. Que eles dificultam os empregos - e que estão corretos - pois veem tudo como um negócio onde até para se lavar um chão precisa-se ter um inglês fluente (o que elimina 99% daqueles que aqui chegam).
      Pelo que vejo, seus relatos encontram consonância com a postagem anterior. Então, subentendo que você concorda. O que eu não entendo é: Se discorda, concordando, por que discordou amiga? Apenas por discordar? Ficariamos felizes de saber o porque, pois aqui nos interessa o debate.
      No mais, obrigado pelo seu comentário.

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  12. Acho engraçados esses brasileiros reclamando sobre empregos em Dublin. Pra mim é muito idiotice vir para um país que não é o seu e esperar que seja mais facil arrumar emprego aqui que no Brasil. Sendo que 90% dos brasileiros que chegam tem um pessimo ingles, O país já te da a oportunidade de trabalhar legalmente, coisa que nao acontece na maioria dos destinos de intercambio e as pessoas esperam que o emprego estejam prontos para eles e sem exigencia de ingles. O dinheiro exigido pela imigraçao é justamente pra as pessoas pagarem suas despesas enquanto estudam, que é o motivo principal pela vinda, e q a maioria esquece disso pq quer trabalhar. Nao julgo quem quer vir pra estudar e arrumar um emprego pra pagar suas despesas nas ferias e viajam, mas ai cabe a pessoa procurar e lutar pelo seu emprego, agora aos que vieram pra procurar emprego em Dublin, sugiro que voltem pro Brasil, já que la arrumam facilmente.

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    1. Olá Anonimo.
      Opa, pera lá: Em que parte do texto você leu que os Brasileiros esperam que em Dublin existam mais empregos do que no Brasil? - A questão é de interpretação textual. Texto simples. A ideia do texto é diversa. Um dos grandes problemas de leitores nativos de qualquer lingua é esse: Sabem ler, mas não conseguem interpretar o que esta escrito. Pena.
      Se formos adentrar por esta seara, discordo que "o país dê oportunidade de que se trabalhe legalmente". Eu substituiria por: "A Irlanda arma uma armadilha para que mais e mais não membros da União Europeia sejam atraidos para o País, com a facilidade de visto e a falaciosa liberdade de emprego, para que possa injetar em seus cofres dividentos de outros paises, aumentando os positivos da balança comercial". Ai sim, faria sentido.
      Obrigado pelo seu comentário. Enriquece o debate.

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    2. Concordo plenamente com o Paulo . Aqui tem um esquema de justamente legalizar trabalho pra estudante, mas no fundo é fonte de renda pro governo.

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    3. É uma armadilha para atrair. Embora eles saibam que dificilmente o cara vai conseguir emprego.

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  13. preciso discordar de vc em vários pontos. pelo tom que vc escreve e expressões que usa é possível supor que teve uma má experiência em dublin.

    acho bastante ingênuo vir para cá esperando conseguir um emprego na área em que se é graduado ou que se trabalhava no brasil. assim como também acho ingênuo e retrógrado falar em "emprego" e "subemprego". não é ótimo que com um salário de cleanner uma pessoa possa pagar as contas por aqui? por que chamar de subemprego? a gente se apega ao que foi ensinado no Brasil: vc precisa estudar para ter o mínimo de dinheiro para se manter. então, os cargos que exigem graduação ganham "status", imagem de coisa superior. não devia ser assim. o certo, na minha humilde opinião, seria: vc tem q estudar para ter cultura e sabedoria, não para poder pagar contas. se quiser, faça faculdade. mas caso queira se manter como cleanner, vc tbm pode. curso universitário não faz ninguém melhor.

    e ao contrário do que vc disse, vejo por aqui muitos europeus ocupando estes cargos que vc chama de subemprego. já ví italianos, hungaros e croatas trabalhando como cleaners e kitchen porters. ou seja, se do seu ponto de vista a coisa está ruim, está para todo mundo, não só para nós brasileiros.

    no mais, vale não generalizar. cada um tem sua vivência, sua experiência e cada um está aqui por um motivo. nem todos querem chegar aqui e abrir uma empresa ou trabalhar como engenheiro em uma grande construtora. tem quem venha pra passear, conhecer novos lugares, treinar inglês e pagar as contas.

    tenho percebido que as pessoas que vivenciaram más situações tendem a generalizar, como se fosse acontecer com todo mundo. em contrapartida, há quem tem se dado bem (conhecido gente legal, arrumando emprego, viajado) e que apenas curte, sem fazer alarde. fecho aqui com uma citaçãozinho do guimarães rosa: "deus come escondido, já o diabo sai por toda parte lambendo o prato". boa sorte!

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    1. Anônimo, está certo. Ilusão é você juntar uma grana ou tudo pago pelo pai, onde o objetivo principal é estudar e você ficar horrorizado porque não consegue trabalho. Antes de sair do país e recomendado até ter mais grana do que exigido pela ipela imigração. E verdade, a maioria dos brasileiros têm um inglês muito ruim, nível básico. E quer conseguir trabalho? Nao, seu objetivo ao fechar o intercamint não era visto de trabalho,era para estudar. E se vc falasse bem um ingles não precisa fazer intercâmbio. Já pode mandar currículo do Brasil para empresas estrangeiras. Há centenas de empresas que fazem entrevistas por Skype, se vc tem um excelente currículo, vai conseguir.

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  14. Ola Anonimo. Obrigado pelo seu comentário e por expor a sua opniao. Valida por sinal.
    Vamos por etapas.
    Suposições são de plano perigosas pois tendem a erros em um percentual maior do que o aceitavel. Eu poderia supor tudo que escrevi e escrevo, entretanto, trago apenas a realidade. O amigo supõe que tenha eu tido um experiência nociva em Dublin, ao contrário: tive boas experiencias na cidade, entretanto, qualifica-la como o lugar ideial é leviano. Dublin é "infestada" de Brasileiros, com um custo de vida altíssimo, um inglês inaudivel e se comparada com as outras capitais ofertadas para o estudo da lingua inglesa, é desvantajosa. Só isso. Querer trazer para o lado pessoal, tecendo suposições sobre as experiências de quem sequer se conhece é até frágil, não acha?
    Bem, tenho de concordar com voce que é de uma ingenuidade de macunaima imigrar para outro país querendo mater o mesmo status quo de cidadania que se tem em seu pais de origem. No entanto, nao posso concordar com o fato de que seja retrógrado as denominações de emprego e subemprego. Não sei, talvez voce nao pense assim. Talvez voce pense que devamos largar esse apego ao estudo e a qualificação que tanto nos importamos no Brasil. Desta ideia, podemos concluir que seria melhor tirar nossos filhos da escola, ou no minimo apenas alfabetiza-los, pois seria indiferente a profissao que este escolhesse, contanto que fosse ele feliz e pagasse as suas contas. É correto? Contudo, respeito a sua opnião de que o estudo serve apenas para adquirir cultura e sabedoria, afinal de contas é a sua opnião e as opniões tem um peso imenso para quem as tem. Eu respeito, entretanto talvez um médico que estudou para salvar vidas, ou um engenheiro que queimou as pestanas para criar estruturas imensas não pense assim. Mas estamos no campo das opniões, todas são válidas.
    Dá minha parte, opnio que exista uma inversão de valores, em que alguma coisa esteja fora da ordem quando alguem imigra com duas pós graduacoes e recebe recusas a simples empregos de faxineiro. É tambem questão de escolha: há quem se sinta feliz em limpar o chão, outras pessoas não. Questão de gosto. Só que o ponto é: É lícito omitir que os tais "empregos simples" (vamos classificar assim, para não cairmos na seara da nobreza laboral) estão escassos e praticamente inviaveis para mais de 80% dos que para cá imigram, com seus investimentos contados e com o planejamento de - com informações imprecisas e que vendem a ideia de que basta apenas força de vontade que tudo se resolve - que aqui encontrarão empregos que possam auxiliar e pagar parte da sua viagem? Não acho.
    No tocante aos Italianos, Hungaros e Croatas, são estes membros da chamada união europeia. Você quer realmente compara-los aos não membros? Não estou sendo ironico, mas nao acho uma comparação justa. Entram a hora que desejam, nao se limitam a restricao de horas a trabalhar, ficam o quanto quiserem, e nao precisam submeter-se a tais empregos simples.
    Concordo completamente, não é possivel e nem justo generalizar. Entretanto, a verdade precisa ser dita, e a verdade é essa: Arrumar um emprego ordinário em Dublin é muito, mas muito mais dificil do que no Brasil. É o fato.
    Há quem se deu bem, lógico. Mas a grosso modo, é um em cem. Os outros noventa e nove, chupam o dedo e amargam a falha. É justo engrandecer o 1% em detrimento dos demais? Não e não.
    Agradeco o comentário e a possibilidade do debate. E quanto a esta coisa de profano e divino, vamos deixar Deus e o diabo na terra do sol. :)

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    1. Esse dono desse blog é muito frustrado. Como brasileiros fazem um blog e fala somente os aspectos ruins do Brasil. Por que alguns brasileiros conseguem emprego em Dublin e outros não conseguem? Muitos fatores podem contribuir para isso. Minha prima conseguiu emprego em Dublin com dois meses lá. E o inglês era intermediário. Então, como em muitos lugares do mundo, a sua experiência não serve para muitas pessoas. Aqui no Brasil há muitos graduados desempregados. Eu, mesmo de classe C, não sou nem classe média, nunca fiquei desempregada. Agora, uma coisa eu concordo, precisa antes de viajar saber que nenhum país é um mar de rosas. E para que você está indo...para trabalhar? Para ganhar dinheiro? Para ter um ano sabático? Se você não tem dinheiro para fazer seis meses de intercâmbio em San Diego, então, paciência, vamos para Dublin. Em qualquer lugar do mundo, tudo vai depender de você.

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  15. Oi, Paulo. Ha tempos q procuro um blog como o seu q dissesse essas coisas da irlanda. As pessoas realmente nao entenderam o intuito, uma pena. Ainda estou na pesquisa se vou mesmo a dublin ou outro pais para estudar ingles, mas sem qq expectativa do mundo das maravilhas q as agencias de intercambio vendem. Tudo e mto bom, mto bonito, mas se vc tem um minimo de nocao de mundo sabe q as coisas nao sao assim. Continue com seus posts.

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    1. Certamente vamos continuar. Abraços amigo.

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    2. Dublin nao é o paraíso que as agencias vendem.

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    3. A realidade é ao contrário. Dublin é justamente o oposto do que se vende.

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  16. Parabéns pelo blog e pelos argumentos.
    Estou ansiosa pelo post sobre a visāo sobre as brasileiras e sobre as escolas.

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  17. Eu normalmente me restringiria de argumentar sobre um texto como este, entretanto, está tão repleto de informações unilaterais mascaradas com um português, claramente exercido por um bom profissional de comunicação (lê-se um cara que já estudou uma gramática qualquer do Cegalla), que não me absterei de colaborar com minha opinião.

    Primeiramente, você diz não ter criado este local com a intensão de falar mal sobre a "terrinha", e sim, SUA opinião baseado em SUA experiência. Suas vivencias se transformam em suas verdades, até ai, sem problema algum, exceto pelo ponto de que esta visão sobre os empregos difíceis, não passam de discursos desmotivadores de imigrantes que fracassaram. Você não viveu Dublin. É assim que prefiro me colocar e pensar, após ler este texto. Me sinto no direito de transpassar seu discurso de opinião e dizer algo tão direto, pois é o que mais se ouve de brasileiros que vieram à Dublin e passaram seus dias em casa com flatmates BR. tardes nas ruas com seus flatmates BR, viagens com seus flatmates BR e por fim, noites na Dyces/pagodes no australiano com seus flatmates BR. Posso nem ao menos saber quem você é, mas certamente suas experiências incluíram ao menos dois dos pontos que abordei. Talvez não estivesse disposta à certos trabalhos, tudo bem, ninguém pode forçar a fazer um trabalho que não deseja, mas dizer que todos, são praticamente impossíveis por serem escassos ou mais complicados de se conseguir por não pertencer a UE, por favor, informe-se devidamente antes de querer influenciar outras pessoas com seu blog.

    Argumentarei sua vivencia, com um pouco da minha vivencia. Um jovem que chegou em Dublin aos 19 anos (em plena crise econômica), não cursou uma graduação no Brasil, não fez nenhum curso, com exceção do inglês, até o fim dos primeiros seis meses em Dublin. Competiu em uma vaga de kitchen porter em competição prática com um venezuelano, um espanhol e dois mexicanos, e conseguiu a vaga. Tempo de procura? Três semanas depois decidir procurar emprego e fixar residência na ilha, após 5 meses de intercambio. Estabeleci um bom contato de amizade com meu chefe, que em conversa com outros comerciantes do centro de Dublin e área do Temple Bar, admitiram preferir contratar brasileiros mesmo com inglês "mais fraquinho", por sua dedicação e força de trabalho, recebendo o mesmo salário dos outros funcionários. Esse mesmo jovem, hoje, com 23 anos e com vários amigos de longa data aqui, também brasileiros(as), devidamente empregados (empresas, comércios, agências e freelancers), está no seu segundo ano de Universidade, trabalho fixo e vida estável. Talvez possa ler isso como: você e seu grupo de amigos conseguiram, sorte. Mas eu leio seu texto como: Ele pode não ter conseguido e somou a outras experiências dos amigos e conviventes dele que também não conseguiram, pena. Quase a mesma coisa certo? O que separa os dois comentários e leituras? Sucesso. Outra informação (fonte Estadão 02 de abril de 2014 | 14h 13): O desemprego na Irlanda voltou a cair em março, atingindo seu menor nível desde abril de 2009. Dados do Escritório Central de Estatísticas (CSO, na sigla em inglês) mostram que a taxa de desemprego irlandesa recuou para 11,8% no mês passado, de 11,9% em fevereiro. Em janeiro, o desemprego no país estava em 12,0% e, em março de 2013, em 13,7%.

    Um país que realmente se preocupa com seus cidadãos, foi o que eu senti na pele aqui.

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    1. Verdade! Tudo que disse! As pessoas não podem fazer um blog generalizando baseado na sua experiência pessoal. Isso pode fazer outras pessoas desistirem. A questão é que muitas vezes os brasileiros têm a cultura que trabalhar de garçom e estranho, já que ele fez graduação. Se você vai para Dublin e faz amizade so com brasileiros, sai com brasileiros e etc. Difícil! Nossa cultura foi educada ouvindo: - estuda para não virar faxineira. Olha isso???Acha que trabalhar em outro país de faxineira e um absurdo.

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  18. [CONTINUANDO] Desculpem-me o texto deveria ter no máximo 4.096 caracteres, então eu o separei.

    Próximo ponto, "Dublin é infestado de brasileiros", Dublin, minha gente, é infestado de todos os imigrantes que você possa imaginar. Estatísticas de fácil acesso do Irish Naturalisation and Immigration Service (INIS), órgão responsável pelo controle da imigração no país, divulgou que existem mais de meio milhão de estrangeiros em solo Irlandês.. Entre as nacionalidades: Índia (16%), Rússia (15%), China (11%), Brasil (10%) Nigéria (6%) e Turquia (5%). Você tem a oportunidade de viver uma das melhores experiências cosmopolitas de sua vida em Dublin, e por isso, já vale viagem. Sendo assim, você escolhe o lugar infestado de Brasileiros. Talvez não seja possível evita-los na sala de aula, pois número de estudantes brasileiros é surpreendentemente alto, mas saindo da escola, onde seu intercâmbio realmente acontece, a realidade é outra. Aos futuros leitores deste comentário e do deste blog, uma única dica: realidades adversas existem em quaisquer países e circunstancias. Olhe você mesmo para nosso Brasil, não é difícil pensar nelas, certo? Não sou o cara que faz comparações o tempo todo, amo o Brasil, mas escolhi morar na Irlanda e os números não mentem: a terra verde está entre os 10 melhores países pra se viver e com maiores salários, e isso funciona na prática, enquanto o Brasil, infelizmente, ocupa posições na casa dos 40º. Não deixe que leituras como estas influenciem seus pensamentos, venham e vejam.
    O sucesso do seu intercambio e futuras vivencias em terras Irish dependem de vocês, e só de vocês.

    Bom, Paulo Antunes (se este for seu nome real), não deixe de expressar suas experiências e vivencias neste blog, afinal, isso alimenta muito a esperança e sonhos de muitos, mas fique atento aos seus pessimismos e lembre-se, se você realmente viver por quase dois anos aqui, certamente tem coisas melhores pra contar. Dublin é um mundo em cultura e civilidade Modelo pra muitos e lar de inúmeros. Todas experiencias são validas, quando mal apresentadas, são mais como desentendimentos.

    Boa sorte.

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    1. Weslley, aqui a sua opnião é rica e bem vinda.

      O espaço é democrático e sua opnião ficará visível para que tirem as próprias conclusões aqueles que queiram.

      Um abraço.

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    2. Weslley Parabéns, tudo é uma questão ponto de vista. Vamos pensar positivo.

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    3. Na teoria tudo é lindo na Irlanda. Agora trabalhar pra Irlandês lavando banheiro por um mês e não receber é lindo. Tomar ovada a cara todos os dias é lindo. Ser assaltado na Luas na frente de todos é lindo. A Irlanda é golpe atras de golpe. Não é um país pra quem é honesto. Não falo de trabalho até pq todo trabalho é digno. Mas na Irlanda é exploração . Quem pensa em vim pra cá pensem duas vezes.

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    4. Anônimo da resposta anterior ou alguém que possa explicar sobre os ovos, o que acontece com esses ovos? Fazem isso por que? Aonde e com qual frequência? O que mais fazem de violento e porquê? Obrigado.

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  19. Paulo Antunes, não sei como você pode ter um texto tão dinâmico, articulado e rico em vocabulário, mas em compensação cometer abortos da língua portuguesa como "opnião", "houveram", "a tanto tempo", "franquesa", "sujestão", além de não saber usar a crase e vários outros problemas. Gostei muito do conteúdo do seu blog, mas esses problemas influenciam demais na credibilidade do que está dito aqui. Sei que isso não é o principal,mas para a qualidade do seu blog ser nivelada por cima, sugiro (e não "sujiro") mais leitura e atenção na hora de escrever.

    Um abraço.

    Mauro.

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  20. Realmente agora fiquei assutado com Dublin, as agências de intercâmbio claro sempre vai vender seu peixe não o gelo está sobre ele.
    Pensando em realmente guardar esses euros comprados investir outro pais.

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    1. Analise as propostas de outros países e verifique o que é melhor para vc, amigo.

      Abracos!

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  21. Justificativas, observações, usar índices ou qualquer outro tipo de estatística sempre será desculpa de fracassados! Pessoas boas também fracassam pois são humanos, normal! Um grande abraço fracassado!

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    1. Eu me lembro de ter ouvido uma coisa similar que vinha de pessoas que investiam e que queriam que outras tembém investissem em piramides financeiras.
      Era aquele mesmo papo: "Fracassados, e etc etc etc..."
      Não poste como anônimo, amigo. Divida conosco suas histórias de sucesso.

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  22. Seria imparcial se trouxesse pessoas que conseguiram e que não conseguiram empregos, e mostrar o que cada uma faz para conseguir emprego, qualquer tipo de emprego, daí sim poderiam ser extraídos conclusões realistas.

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    1. Você pode vir para Dublin e tirar as suas conclusões por sí só, Alexandre. Nada o impede.
      Acho que este tipo de postagem já existe em outros sites. Google it.

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    2. Verdade! Generaliza total. Esses dias li sobre alguem que falava como ele sobre Vancouver. Cheio de brasileitos, competição etc. Se for assim, não vai ter um país que possamos ir.

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  23. Apenas mais um brasileiro fracassado e que, por conta de sua provável incapacidade de evolução em circunstâncias distintas de seu país de origem, resolve descontar toda sua ira e angústia denegrindo a imagem do local que vive.

    Tenho amigos e conhecidos que moram em Dublin e me comentam muita coisa oposta do que escrevestes (apesar da tentativa de usar palavras "poéticas", os erros ortográficos/gramaticais são grotescos e a credibilidade vai pro espaço.). E se o português é assim, imagina o inglês do cidadão...

    Ah, quando voltares ao BraZil, crie também um blog para "A real de São Paulo" ou qualquer outra cidade tupiniquim. Seria deveras curioso comparar com esse blog aqui.

    KR.

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  24. Deboches e mais deboches... Não me admira tanta mágoa e amargura diante dos prováveis fracassos...

    Por que não relatas pra nós tua HORROROSA, TERRÍVEL E ATERRORIZANTE experiência de vida aí na Irlanda, meu? Mas aí coloca tua identidade real, dê a cara a tapa, se tiveres coragem suficiente (pelo jeito não, senão já o teria feito).

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  25. Parabéns pela iniciativa Paulo, vc diz a verdade sem puxar saco como os diversos outros blogs e afins que fazem isso.
    vc tem alguma opinião formada sobre Galway?
    Obrigado

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    1. Renan, Galway é aquele tipo de cidade onde tem duas placas: Bem vindo a Galway, Volte logo.
      Minuscula.

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  26. Paulo, se tudo é uma falácia, porque ainda está ai? abs

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    1. Caro Anônimo,
      Dois dos editores já se mudaram de Dublin. Um está no Brasil, a Outra na Espanha. Tão logo meu vínculo se acabe aqui (curso um mestrado) também estou partindo.

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  27. Galera,

    Tenho lido muito sobre Dublin, Intercambio e Agências, muito mesmo. Ainda não fui, mas como todo mundo, eu presumo, já estou juntando dinheiro e tenho uma opinião do que possa ser uma experiência como essas. Primeiro ponto é que devemos sim levar em consideração a opinião da galera que já foi e principalmente, ainda está lá. E essas opiniões ao meu ver não tem sido agradáveis ao nossos ouvidos, resumindo, dificuldades além do esperado. Porém temos que ter um filtro e saber quem foi psicologicamente preparado e quem não foi. Isso vai além do papo manjado de "Com esforço e determinação nada é impossível" ou "emprego é muito relativo, varia de cada um...". Quero dizer o real situação que você se vê depois de se tornar um intercambista, na Irlanda pelo menos.

    O que acontece é que você vira um MOCHILEIRO. A galera que já fez mochilão sabe do que eu estou falando. É passar perrengue, ralar mais do que se divertir, muita economia, isso pra não dizer falta de grana. Viajar não é como num filme em que você faz as malas e sai por ai na direção do vento. É surpresa atras de surpresa! Sejamos sinceros, quantos intercambistas estão indo, ou querem ir, que juntaram aproximadamente quase vinte mil reais de forma integral com seu próprio suor? Onde eu quero chegar com isso. Quero dizer que, sem generalizar, muitos dos intercambistas e futuros intercambistas tem uma vida boa ou ao menos cômoda aqui no Brasil. E por acharem que estão pagando caro, imaginam que vão chegar, curtir a primeira semana, ir no banco, bater em algumas portas atras de uma acomodação e depois de entregar alguns currículos estarão empregados. Não é bem assim! Repito, MOCHILEIRO sofre, rala muito. Todo esse dinheiro, faz parte da burocracia que impede o estudante ser um imigrante ilegal. Esse dinheiro é garantia de que você pode ficar naquele país por um determinado periodo de tempo. Não quer dizer que você terá acomodações prontas esperando por você, ou escolas com excelente qualidade de ensino e que lhe darão garantia que nunca irão gerar problemas. Paremos de ser mimados. Isso não é um pacote da CVC "all incluse", com hospedagem e acomodação. Não quer dizer que tenhamos que nos subjugar também, claro que não. Mas estar psicologicamente preparado é primordial. Prever algumas adversidades é normal em todo lugar, até mesmo no cotidiano aqui no Brasil, quer dizer, principalmente no cotidiano do brasileiro. O simples fato de ser Latino já nos torna alvos de muitas "situações" pelo qual não gostaríamos de passar. Aqui somos negros, mulatos, brancos, índios... Do lado de fora do Brasil, somos Latinos, ponto! Na mentalidade da grande parte, principalmente dos europeus, infelizmente para eles, não somos equivalentes em economia e nem como pessoas em geral. Como se latinos fossem "carentes" e sem muita instrução de alguma forma. Mas uma vez, sem generalizar, tem muito europeu que sabe a força de um país como o Brasil. Ver placas do tipo, "alugo casa - não aceitamos brasileiros" é comum. Assim como, venezuelanos, colombianos. Mexicanos então !?

    Bem, por que então eu iria para lá se vou sofrer tanto assim? Ai sim entra a relatividade. Esse "sofrimento" é relativo, o que é sofrer para alguns, faz parte para outros. O que conta galera, é a experiência de viver coisas novas, sair da zona de conforto. Ninguem vai aprender inglês fora do Brasil por que é mais facíl, vai por que é necessário. Lá ´´e preciso falar inglês para se virar, é por isso. E isso é o que se não dificuldade?

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    1. Amigo Caio,

      Devo dizer que concordo parcialmente com seu ponto de vista. Explico:

      Na minha visão e na visão do blog intercâmbio para aprender um idioma não é uma aventura. Veja bem, não estou sendo puramente refratário, mas muitos qualificam como "mochilão", "aventura", "mudança de rumos", "se encontrar". Para nós, pura tolice. Intercâmbio é sim - na nossa visão - um investimento pessoal, educacional ou profissional, Assim sendo, como todo investimento envolve riscos, prós, contras e principalmente, capital.
      Deve vir para o exterior com uma finalidade. A finalidade de vir para Dublin é ESTUDAR. Deve-se aqueles e somente aqueles que tenham capital para investir nesse tipo de negócio. Devo dizer, com pesar, que juntar 20 mil reais é insuficiente para este tipo de investimento. O investimento deve ser feito na seguinte medida: Se você tem dinheiro para custear o seu ano inteiro pagando escola, acomodação, trasporte, sua alimentação, ou seja para se manter sem trabalhar e, ao final disso, se desejar ficar mais um ano e tiver dinheiro para permanecer mais esse ano, sem necessitar trabalhar, esse é seu investimento.
      O trabalho é um meio, portanto. Jamais um fim.
      Somos - os três - estritos com relação a isso: Intercambio é somente para quem tem dinheiro para pagá-lo. Não é politicamente correto dizer isso, mas é a verdade
      Ocorre que o que acontece passa ao largo disso: Pessoas sem dinheiro - e sem um pingo de educação básica - chegam a cada dia. Munidos de pouquissimos recursos e muito jeitinho brasileiro, estas pessoas quando aqui chegam - 85% destas - põe o estudo da lingua inglesa de lado e alvoroçam-se a procura de um emprego. O que o amigo classifica como dar duro, correr atras nós convencionamos como simples desvirtuação do objetivo do intercâmbio. O que era para ser benéfico para ambos e lucrativo para o país, transformou-se em uma migração temporária de pé-rapados. 20.000 reais dá pouco mais pouco menos de 5 mil euros. Dinheiro que, de mais a mais, acabar-se-á em poucos mais de tres meses e meio. O que fará o "estudante" no periodo de cinco meses em que deveria ficar aqui estudando e aprendendo ao máximo a língua? Desesperadamente correndo atrás de um emprego. A Irlanda, protanto avisa: Não queremos imigrantes, queremos estudantes. Não queremos pessoas (independente da nacionalidade) que aqui venham aventurar. Queremos - eles - pessoas que venham aqui para investir capital financeiro e depois levem para casa capital educacional. O que se faz é usar escolas de inglês para imigrar temporariamente e trabalhar - quando se consegue - em posicoes subalternas, desprezando-se o estudo e aprendendo-se quase nada da língua.
      No mais, eu acho que você foi um dos poucos que acertou em cheio o cerne da questão. Você ainda está no Brasil, deixo um alerta a você: O GOVERNO IRLANDES esta nos pondo para fora estabelecendo mais e mais dificuldades. Eles não estao nada interessados em que Brasileiros e Latinos venham para cá. Se, ainda assim, você estiver de malas prontas para cá, seja bem vindo e veja com seus proprios olhos.
      Raramente vi um comentário tão rico ideologicamente quanto o seu. Parabens pela sua postagem.

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  28. Na minha opinião ninguém vai pra Irlanda SOMENTE PARA APRENDER INGLÊS e é obvio que não. Quem gasta 25.000 pra aprender inglês em um lugar que as pessoas tem um sotaque tão pesado e que a lingua oficial é inglês e IRLANDÊS? Ninguém. Procurem ir para os Estados Unidos ou Inglaterra, que se não me engano, nem é permitido trabalhar como estudante (de inglês), aí sim, VÁ SOMENTE PARA ESTUDAR. Quem vai pra Dublin quer uma oportunidade de aprender a lingua inglesa e custear seu curso e viagens através de trabalho, seja ele em que área for. Para isso o governo dá a oportunidade de você trabalhar LEGALMENTE 20 horas semanais para se manter, se eles não quisessem que os alunos trabalhassem isso seria proibido como na Inglaterra e nos EUA, aí sim seria somente estudo.
    Se você não tem dinheiro para se manter na Irlanda sem trabalhar, vá com muita força de vontade e se prepare para várias dificuldades. Se você TEM DINHEIRO, só para investir em um curso, vá para outro lugar. Minha opinião sincera.
    Carol T.

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    1. Verdade o que você disse! Se o governo irlandês não quisesse imigrantes como ele fala e só estudantes, seria como os países que você citou. E acho que quem tem grana apenas para estudar deveria ir para esses paispa, ue? Pois, assim não ficaria frustrado por não conseguir trabalho. E na verdade, quem vai para esses países que só permite estudar, acaba trabalhando ilegal.

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  29. Olá a todos!
    Fechei um pacote para DublimDublin, previsão de embarque será em 2017, estou adorando ler matérias sobre Dublin, dou meus parabéns ao ADM do Blog, até o momento só ouvi maravilhas de Dublin.

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  30. Galera!
    Eu e meu amigo estamos recrutando pessoas que vão a Dublin em 2017, para dividir as despesas Aluguel, água, luz e entre outras.
    Temos somente 2 semanas de acomodação no Colégio NED, depois será por conta própria ai que o bicho pega.
    Bom caso queirão se juntar a nós segue meus contatos:
    Whats: (11) 9 67280810, e-mail: rafacs1990@hotmail.com e face: cazé cazemiro sb.
    Obrigado!

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  32. Paulo tudo bom? estava pensando em ir para Dublin para fazer curso de inglês e trabalhar, mas já começo a pensar em outros países rsrs... Meu noivo iria comigo, ele tem cidadania europeia e o ingles totalmente fluente, para ele seria mais fácil ? ou muito arriscado conseguir um emprego? obrigada

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  33. bom dia a todos!
    fiz intercambio no ano de 2010 em dublin, sobre emprego vai de cada um, se vc é uma pessoa que não consegue emprego nem no brasil, então pense um pouco antes de fazer um intercambio (caso vc precise trabalhar). Porém, por outro lado, eu consegui um emprego no segundo dia! no terceiro já estava trabalhando, sorte? não! desses a cada dez, oito estão desempregados, isso é uma verdade, mas desses oitos, sete esperam o emprego bater em sua porta... se vc é uma pessoa que corre atrás, e, acredita em si mesmo, não se preocupe, vc não vai passar um mês desempregado.

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