As escolas e os Brasileiros: A malandragem nossa de cada dia

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A despeito da nossa visão ufanista cultivada ao longo de quase uma dezena de décadas, onde salientamos a ideia de que não exista outros povos mais afáveis, amorosos, divertidos e com otimismo quanto o Brasileiro seria, a realidade não pode passar mais ao largo dessa falsa premissa.

Quando o assunto é parametrizar qual a visão que o Irlandes tem do Brasileiro, respondo sem pestanejar e nem tergiversar: Sim, nos não somos bem vistos.

O Brasileiro é definitivamente um objeto de estudo raro e rico quando observado antropologicamente. Cultuamos a ideia de que precisamos levar vantagem em tudo - essa é uma premissa maior - a demérito daquele que ao contrário busque ser assertivo em seu modus operandi. Dizemos que o mundo é dos espertos e que é assim que o mundo gira. Deste comportamento que praticamos em tese é que podemos enxergar o por que de sermos muitas das vezes discriminados e classificados como não confiáveis.

A verdade sobre as escolas de Inglês em Dublin

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Grade parte dos Brasileiros - senão a sua totalidade - investem em programas de intercâmbio na crença de que a vivência em um ambiente diverso e a miscigenação de culturas, atrelada ao viver cotidiano de uma cidade de lingua inglesa alavancará seu processo de aprendizado.

De fato, a premissa é verdadeira. É vantajosa a alternativa de imergir por completo num universo estrangeiro, onde o dia a dia auxilia o estudante a paulatinamente absorver o ensino pela repetição forçada do uso da lingua que se dispõe a aprender. Neste prisma, a escola de idiomas exerce um papel fundamental, pois ela além de fornecer as ferramentas indispensáveis, fará o link entre o intercambista e o ambiente social novo, proporcionando pela interação cultural derivada da multiplicidade de nacionalidades em sala de aula.